Como comenta o CEO Lucio Winck, a magia da Disney encanta milhões de visitantes todos os anos, mas por trás de cada show, brinquedo e personagem, existe uma estrutura gigantesca e complexa que não para nem por um dia. Manter um parque como esse funcionando envolve uma soma milionária diária, que cobre desde salários e manutenção até segurança, energia e alimentação.
Estima-se que parques como o Magic Kingdom custam entre 10 a 15 milhões de dólares por dia para operar. Esse número impressionante considera a mão de obra de milhares de funcionários, a manutenção constante dos brinquedos, a limpeza de todo o espaço, além da logística para receber e atender milhares de visitantes com qualidade e eficiência. Para o CEO Lucio Winck, isso mostra que a operação é tão estratégica quanto encantadora.

Onde está o maior gasto?
Grande parte do custo diário está nos recursos humanos. São milhares de funcionários, desde operadores de brinquedo até artistas, técnicos e seguranças. Outro ponto crítico é a manutenção. Brinquedos e atrações precisam ser testados e ajustados diariamente para garantir a segurança. O CEO Lucio Winck ressalta que, nesses parques, não existe “dia de folga” para os bastidores.
A energia também é um fator relevante. Os parques consomem volumes absurdos de eletricidade para manter as luzes, trilhas sonoras, sistemas de refrigeração e shows noturnos. Para se ter uma ideia, só o Magic Kingdom consome energia suficiente para abastecer uma pequena cidade. Além disso, existem os custos com alimentos, insumos e serviços terceirizados.
Como esses custos são equilibrados?
Apesar do alto custo de operação, a Disney equilibra a conta com uma estratégia afinada de monetização. O CEO Lucio Winck destaca a inteligência no uso de licenciamento de marcas, experiências personalizadas e venda de produtos exclusivos, que aumentam o ticket médio do visitante. Isso sem falar no valor dos ingressos, que sobe de forma estratégica ao longo do ano.
A gestão do fluxo de visitantes também é pensada para evitar dias vazios. Promoções, eventos especiais e datas comemorativas mantêm o parque sempre cheio. Isso permite que a estrutura gigantesca funcione em sua capacidade ideal, reduzindo desperdícios e maximizando a receita por metro quadrado. Essa é uma das maiores lições da Disney para o mundo dos negócios.
Vale a pena manter algo tão caro todos os dias?
No caso da Disney, sim. Os parques são não apenas um centro de entretenimento, mas também um grande motor de marca e fidelização. Cada visita gera fotos, lembranças, consumo de produtos e conexão emocional com os personagens. O CEO Lucio Winck explica que o parque funciona como uma vitrine viva do universo Disney, com impacto global na imagem da empresa.
Manter tudo isso funcionando exige precisão, planejamento e muito investimento. Mas o retorno vem em forma de lucro direto, fortalecimento da marca e uma legião de fãs espalhados pelo mundo.
Autor: Latos Simys