Dias antes de Jair Bolsonaro se refugiar na embaixada da Hungria, o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, expressou seu apoio ao ex-presidente brasileiro. Em uma rede social, Orbán descreveu Bolsonaro como um “patriota honesto” e o incentivou a “continuar lutando”.
Apoio Público
No dia 8 de fevereiro, Orbán publicou uma foto ao lado de Bolsonaro, reforçando seu apoio. Essa manifestação ocorreu pouco antes de Bolsonaro se abrigar na embaixada húngara, após ter seu passaporte apreendido pela Polícia Federal.
Operação Tempus Veritatis
Bolsonaro foi um dos alvos da Operação Tempus Veritatis, deflagrada pela Polícia Federal. A operação resultou na apreensão de seu passaporte e na prisão de seu ex-assessor, Filipe Martins. A ação visava investigar supostas irregularidades cometidas pelo ex-presidente e seus aliados.
Relação Próxima
Orbán e Bolsonaro mantêm uma relação próxima desde a posse do ex-presidente brasileiro em janeiro de 2019. Orbán, um dos poucos chefes de Estado presentes na cerimônia, faz parte de uma rede global de líderes conservadores de extrema direita.
Refúgio na Embaixada
Após a apreensão de seu passaporte, Bolsonaro passou duas noites na embaixada da Hungria em Brasília. A estadia foi confirmada por imagens de câmeras de segurança e gerou grande repercussão na mídia e entre autoridades brasileiras.
Investigação da Polícia Federal
A Polícia Federal iniciou uma investigação para entender as motivações de Bolsonaro ao buscar refúgio na embaixada húngara. A ação levantou suspeitas sobre possíveis intenções de fuga ou busca de asilo político.
Encontro em Buenos Aires
Em dezembro do ano passado, Bolsonaro e Orbán se encontraram em Buenos Aires para a posse de Javier Milei, presidente da Argentina. O evento contou com a presença de várias figuras políticas brasileiras, incluindo o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.
Repercussão Internacional
A defesa pública de Orbán a Bolsonaro e a subsequente estadia do ex-presidente na embaixada húngara destacam a aliança entre os dois líderes de extrema direita. A situação continua a ser monitorada de perto por autoridades e pela mídia internacional.