As palavras de uma língua nascem a partir de uma origem (geralmente uma língua anterior muitas vezes bastante antiga), ganham nova ortografia, morfologia e fonética, e passam a ser faladas e escritas na comunicação entre os seres humanos, por meio dos processos de construção de frases, que é o agrupamento de palavras com funções específicas dentro do texto. A comunicação falada e escrita entre as pessoas faz da linguagem uma das mais belas características dos humanos, o único ser com capacidade de exprimir pensamentos, ideias, sentimentos, vontades e informações por esse meio. Toda língua sofre a influência de outras línguas e culturas, de forma que sua riqueza vocabular se amplia de forma inesgotável. A língua portuguesa falada no Brasil é um arcabouço de vocabulário rico que, sem preconceitos, recebeu a influência de dezenas de línguas, entre elas o inglês, o alemão, o francês, o árabe, o italiano e o espanhol.
Porém, ocorre um fenômeno social espontâneo que toma uma palavra e lhe atribui mais de um significado, até mesmo com sentido oposto em alguns casos. Quando uma palavra ou expressão pode ser tomada com sentidos diferentes ou com sentidos opostos, a comunicação fica prejudicada, sendo necessário adicionar notação a respeito do significado que lhe está sendo dado por aquele que a expressa. Há tempo, é isso que vem ocorrendo com a palavra “nacionalismo”, especialmente em cotejo com a palavra “patriotismo”. A confusão requer esclarecimento e definição de seu significado e contexto para que não pareça se estar dizendo uma coisa quando se quer dizer outra diferente.